sexta-feira, 22 de julho de 2011

Relé Auxiliar

Relé auxiliar
O relé auxiliar ou relé universal como é chamado no setor automotivo, tem a importante função de controlar componentes que exigem alta intensidade de corrente, porém não podem ser acionados diretamente por um botão ou interruptor sem que este seja devidamente dimensionado.




O relé é um dispositivo eletromecânico que, através de um sinal de baixa intensidade (inferior a 1 ampére) comuta sinais de alta intensidade (acima de 10 ampéres por exemplo). Possui uma bobina magnética e um chave que é comandada por essa bobina.



Um relé auxiliar ou universal possui quatro terminais denominados 30, 87, 85 e 86.

30- Entrada de corrente da fonte de alimentação (bateria);
87- Saída de corrente para acionamento de componentes elétricos;
85 e 86- Alimentação do solenóide (eletroímã) do relé.


Quando alimentamos a bobina do relé(terminais 85 e 86), formamos um campo eletromagnético muito intenso, o que provocará o fechamento dos contatos (terminais 30 e 87).


A bobina do relé consome uma corrente muita baixa, entre 500mA a 1A. Por outro lado, seus contatos podem suportar correntes de 30, 40, 60 ampéres ou mais.

Créditos: Webmecauto.com

Limpando o Tanque de Combustivel

[Tutorial] Limpando o tanque de combustível
Depois de enguiçar duas vezes por conta de entupimento no tanque de combustível, resolvi dobrar as mangas e cair pra dentro do problema, retirando o tanque e lavando-o da forma em que será descrita abaixo. É importante que dedique a metade de um dia de serviço, pois dá trabalho mesmo! Ok, vamos lá!

Ingredientes
* Uma corrente pequena/médi
* Gasolina (pode-se utilizar parte da que há no tanque - caso o carro seja à gasolina, claro)
* 1 L de óleo diesel
* 500 ml de Querosene
* MUITA ÁGUA!

Comecei desparafusando o tanque. Para isso, adaptei uma ponta de chave de fendas na furadeira. Exigiu pouquíssimo esforço, tanto pra retirar quanto para parafusar novamente. Caso contrário, daria muito mais trabalho, visto que são mais de 15 parafusos.


Depois, solta-se o mangote (ou garganta), para facilitar, pode-se desparafusar a "boca" do mangote para haver maleabilidade na hora de retirar o tanque.

Em seguida veio uma das partes mais chatas: retirar a gasolina e armazená-la em galões (Eu tinha 30 litros e dividi em 6 galões). Solta-se a mangueira que sai da parte inferior do tanque. O pior é o constante contato com ela. Meu nariz ressecou e fiquei com dor de cabeça. Quem tiver uma máscara, use!
Depois de esvaziar o tanque, suspende-se o mesmo, retirando-o pela mala. Agora é hora da purificação!


1 - Encha o tanque de água e esvazie em seguida várias vezes a fim de descartar detritos grandes.
2 - Desparafuse e remova a bóia de combustível para evitar que a corrente a danifique.
3 - jogue a corrente dentro do tanque, coloque uma quantidade generosa de gasolina e comece a sacudi-lo como se não houvesse amanhã.
Ao esvaziá-lo, perceberá boa parte da sujeira eliminada.


4 - Adicione 1 L de óleo diesel e um pouco d'água e sacuda o tanque até não sentir seus braços.
5 - Descarte o conteúdo, e repita o processo, mas desta vez, use querosene.
6 - Lave o tanque com água, quantas vezes for necessário até que a água comece a sair pelo orifício do tanque sem sinal de sujeira.
7 - Deixe o tanque secar ao sol e de vez em quando vire-o para que acúmulo de água saia. Pra agilizar o processo, encaixei a boca do tanque no escape do carro de meu cunhado por alguns minutos. Secou bem rápido!



OBS.: Aproveite pra trocar de filtro de combustível.
OBS(2).: Caso remova a bóia, troque a junta por uma nova. Pedaços de junta podem causar entupimento também.
OBS(3).: Não vá esquecer a corrente dentro do tanque.


Por fim, deposita-se o combustível de volta no tanque. Para isso, use um funil com um pedaço de pano (inteiro que não esteja soltando pedaços) e por cima desse pano, ponha um pedaço grande de esponja de aço. Isso fará com que filtre as impurezas do combustível armazenado. O pano se encarrega de segurar fiapos da esponja e a esponja, os detritos do combustível.


OBS(4).: É realmente importante que remova a bóia pra fazer o serviço. Pois a corrente pode enroscar-se nela e danificá-la.


Créditos: Michel Lopes Comunidade Opala Orkut






Trocando a Calha de Suporte do Vidro

Trocando a calha de suporte do vidro
1- Desmonte o forro de porta;
2- Baixe o vidro até o meio, com uma chave de boca tamanho 8 tire dois parafusos que prendem uma peça de plástico a essa calha, essa peça de plástico é o que prende o cabo da maquina a peça. Cuidado que o vidro vai cair.
3- Retire a peça velha do vidro.
4- Coloque a cola na calha de modo que preencha todo o espaço dela, para prensar bem o vidro.
5- Prenda a calha a peça de plástico ANTES de colar no vidro. Assim não terá problemas com a posição correta da calha no vidro
6- Depois de bem presa a calha ao plástico, encaixe o vidro e suba todo ele fechando completamente, prensando bem.
7- Monte o Forro de portas para não ficar cheiro dentro do carro.
8- Por segurança, desligue o botão do vidro elétrico para que nenhum desavisado baixe o vidro antes da cola secar.

Só baixe o vidro no outro dia, para secar bem.

Créditos: Matheus Zambon Comunidade Opala Orkut

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Restauração Manopla do Freio de Mão


[RESTAURAÇÃO] Manopla do freio de mão
Diversão nesta noite de natal.

Aproveitando que o Cajuzão tá parado para dar um trato no cofre e no motor; E se preparando para receber o AC; Resolvi restaurar a manopla do freio de mão.
Primeiro vejam uma foto da alavanca ainda no lugar.




RESTAURANDO:
1o Passo:

Colocar um reforço na extensão para dar sustentação e evitar nova quebra.

Fiz com dois preguinhos. Aqueci no fogo e introduzi no que ainda sobrou do cabo. Aproveitei e fiz umas ranhuras para ajudar a afixar melhor o Durepoxi.



2o Passo
Moldagem com Durepoxi.

É bem difícil fazer a moldagem correta. Diria que é impossível chegar a um resultado 100%.

Cheguei ao seguinte resultado.



Depois de seco, vou tentar melhorar a moldagem amanhã.

Próximos passos:

Lixar, dar o acabamento e pintar.
3o Passo
Lixar para revelar as imperfeições.

Usei lixa p 120 de lixar massa de parede. Era a única que e tinha em casa. Comércio tá fechado hoje.
Resultado




IMPERFEIÇÕES REVELADAS

4o Passo
Preencher as imperfeições.

Usei um pouco de Durepoxi para terminar a moldagem.

Lembrando que a lixa ajudou bastante no Passo anterior a dar a forma correta. Portanto, menos trabalho neste 4o passo.

Depois lixar mais uma vez com a 120. Sem seguida com lixa mais fina pra dar acabamento e pintar.

Resultado deste passo.


5o Passo
Lixa de acabamento

Após preencher as imperfeições e, mais uma vez, desbastar com lixa P 120, lixamos (meu filho eu) com a lixa 220.


Em seguida, lixa d’água 360 pra dar um acabamento mais fino. (Mão na foto é do meu garoto, fiel ajudante)



6o Passo
A pintura.

.
Primeiro o isolamento
..
Em seguida, duas demãos de Suvinil Spray Multi uso Preto Fosco e uma demão de Suvinil Spray Verniz Brilho


Por último mais um demão leve de Preto Fosco por cima do Verniz, pra não ficar nem totalmente fosco e nem brilhoso.

.
RESULTADO FINAL







COMENTÁRIOS FINAIS SOBRE O TRABALHO
Considerando a minha expectativa inicial e o estado de conservação dos usados à venda, ficou 100%. Melhor do que esperava, melhor que os disponíveis à venda.

Considerando meu grau de exigência, ficou 95%.

Estou satisfeito. E espero que não descasque, pois o vendedor da Suvinil me disse que não seria necessário fundo em razão do tamanho e o tipo da superfície, também da tinta que é própria pra esse serviços caseiros feitos por leigos.


Créditos: Jeisael Marx Comunidade Opala Orkut

















quarta-feira, 20 de julho de 2011

Restauração dos Cintos de Segurança

[Restauração] Cintos de segurança
Sem pc em casa, de folga, sem ter muito o que fazer. Resolvi fazer uma balada: Restaurar os cintos abdominais, os quais estavam bem surrados e nem os tinha instalado no carro depois que sofri o acidente.
Comecei lavando os cintos com sabão em pó e desengordurante pra remover manchas de graxa. Dei uma lixada nas fivelas cromadas, alisei com a 600 e pus a mão na massa pra tingir o tecido. Era pra eu mexer por 30 minutos, mas me distrai tanto lembrando de tudo que já passei com meu carro que mexi por 50 minutos... rs. Mas a tinta fixou bem:

*Sopa de Opala: meu prato preferido... (Tingimento)
*Antes:



*Depois:


Créditos: Michel Lopes Comunidade Opala Orkut




Alternador de Astra no Opala

[Tutorial] Alternador de Astra em Opala 78
*Lembre-se: ao mexer com parte elétrica desligue a bateria do carro.

*As cores, fios e ligações antigas podem variar de carro pra carro, como são antigos, muita gente pode ter mexido ali já.

*O que está escrito aqui, foi o procedimento feito no MEU carro, que acredito ser original, certifique-se da função de cada fio no SEU carro antes de ligar parte elétrica.

1 - Trocar polias

Pra retirar tanto a do Astra, quanto do Opala, usa-se uma chave cachimbo sextavada, vazada, ela se prende a porca do alternador, sendo vazada pra passar uma chave allen por dentro, segurando o eixo e então com uma chave de boca é possível retirar a polia.

2 - Suportes


Pra se instalar o de 120Ah, no suporte dos Opalas sem DH, onde o alternador fica preso abaixo do "esticador", aquele que se move pra regular o alternador na correia é preciso utilizar o suporte original do Astra (ou outra barra de ferro).

3 - É necessário um parafuso novo pra prender o alternador ao bloco, visto que os originais de ambos ficam curtos.

4 - É preciso montar o "esticador" original do Opala invertido  para que ele fique mais longe do bloco, deixando espaço para encaixar o de Astra atrás dele.

Deve-se então encaixar o alternador de Astra no bloco do motor, com o "esticador" original dele (do Astra), já parafusado nele (no alternador).

Então deve se medir a distancia necessária pra dar pressão na correia e marcar no esticador do Astra o local para dois furos novos e, também, o lugar de corte da parte que irá sobrar do esticador original do Astra. 



Depois de ter feito os furos é só remontar e ok.

5 - Feito isso tudo, o alternador vai estar no lugar definitivo dele, “bora” pra fiação.

6 - Serão usados apenas 2 terminais do alternador de Astra. B2+ e D+, o terra é feito pela carcaça do alternador.
7 - Trabalho na fiação original do Opala, que é composta por:

-Positivo
-Negativo
-Supressor de ruídos (cilindro com fiozinho que ia preso ao alternador e ao negativo)
-Plugue plástico com fios vermelho (BAT) e preto e verde emendados (LAMP)

Como o alternador tem corrente bem maior do que o projeto original do carro é aconselhável substituir o positivo original por um de maior espessura. Porém, como muitas ligações do carro estão interligadas, e ninguém vai se atrever a refazer um chicote original de mais de 30 anos, o positivo original deve ser mantido, até porque, sem ele, pelo menos o meu carro, não funcionou.

Para isso (e para que não fosse necessário isolar pontas e deixar fios soltos no cofre):

-Primeiro foi aberto o plugue plástico liberando os fios LAMP e BAT, então foram emendados o BAT e o positivo original em um só terminal "olhal".

-O terra é mantido como o original com um terminal "olhal".

-Fios LAMP (preto e verde) recebem um terminal "olhal"

Até aqui a fiação original tá pronta pra funcionar com o alternador novo.
-Deve-se então ligar o novo fio positivo (com terminal olhal) e o antigo (que foi unido BAT e positivo, também em um olhal só) ao parafuso B2+ do alternador.

-Os fios LAMP (preto e verde unidos em um olhal) devem ser ligados ao D+.

-Por precaução (e pra não ficar sobrando) o negativo original foi ligado na carcaça do alternador (já tem rosca feita, que é usada pra alguma coisa no Astra).

Até aqui as ligações do alternador estão prontas.


Agora falta:

-Ligar o novo positivo (terminal olhal) ao arranque juntamente com o antigo positivo (que já deve estar ligado lá).


Fazendo isso tá instalado o alternador, pronto pra funcionar.
Bom galera, é isso, espero que ajude quem precisar!
Repito, ai está o procedimento que fiz no MEU carro, confiram se as informações batem com o carro de vocês para que não aconteça nada de errado. Na dúvida, NÃO façam, elétrica é bastante perigoso.

Créditos: Luis Comunidade Opala Orkut






[FAÇA VOCÊ MESMO] Caixa do porta luvas Opala
Caros colegas, há alguns dias que eu procuro um jeito de fazer um molde da caixa do porta-luvas (e mais alguns opaleiros da comu também).

Sei que tem pra vender no ML. Mas o grande lance é disponibilizar o molde pra quem quiser buscar outras alternativas de materiais para fazer em casa.

Comprei algumas peças de um comodoro 4 portas de ano 78 ou 79 e veio junto a caixa do porta-luvas (bem quebrada)


Vamos começar:

Eis aqui o estado da dita cuja. Suja, fedorenta, quebrada (rasgada) e se desfazendo à toa com qualquer toque.

Primeiro tirei todos os grampos e remendei as partes rasgadas
Notem que mesmo depois de montar o quebra-cabeça, ainda faltam alguns pedaços. Mas isso não foi impedimento.
Fiz o desenho contornando com lápis a peça grudada na cartolina.



Recortei com Estilte e tesoura


Fiz as dobras


E montei prendendo com dois pedaços de fita só pra ver se tava certo




Créditos: Jeisael Marx Comunidade Opala Orkut




Revisão Basica Carburador DFV228

[TUTORIAL] Revisão básica carburador DFV/WEBER 228
Aí pessoal, hoje fui fazer uma revisão no carburador da Caravan, e achei q seria legal fazer um tutorial tentando ilustrar como é fácil, tentando ajudar o pessoal que gostaria de mexer em casa. Desculpem se não ficou muito nítido, nos próximos eu tento melhorar, esse é apenas o primeiro.


É um vídeo de duas partes, uma de 9 min e o outro de apenas 1:30 min,

Em que eu ensino:

1- Como regular e testar a agulha da boia.
2 - Como limpar o giclê da marcha lenta
3 - Como substituir o pistão injetor da rápida.
Apenas abrindo a metade de cima do carburador DFV/WEBER 228 do Opala.

Parte 1:

Parte 2:

Espero que tenham gostado

Créditos: Thiago Let’s Go

Placa Preta, Como Proceder.

[Placa Preta] Aprenda como funciona
Não basta pintar de preto a placa de um carro – o que aliás é proibido – para que ele se torne um carro de placa preta. Exclusividade de carros com mais de 30 anos, a placa preta atesta alto índice de originalidade. Veículos com placa preta são considerados de valor histórico.


Para ter direito à placa preta um carro (ou moto, ou caminhão) precisa passar pela inspeção de algum clube de veículos antigos credenciado pelo Denatran. Na avaliação entram itens como motor, transmissão, suspensão, freios e parte elétrica, além de pintura, rodas, pneus e interior do veículo, incluindo forração e painel.

O carro perde pontos se os itens avaliados estiverem avariados ou desgastados ou se não forem originais do carro. Depois que ganha o direito de usar a placa preta o veículo não pode ser modificado, sob pena de perder o certificado. Cabe ao clube que fez a avaliação zelar para que o carro se mantenha original, mas a lei não explica de que maneira isso deve ser feito.

O custo para obter a placa preta varia de um clube para outro, e a avaliação feita no veículo também. Nas próximas páginas explicaremos as vantagens associadas à placa preta, mostraremos como surgiu a legislação – e o que ela estabelece – e discutiremos o processo de inspeção, emissão do certificado e troca das placas.
Quais são as vantagens da Placa Preta
Uma das razões para donos de veículos antigos quererem a placa preta é a quase certa valorização que ela proporciona – porque um carro ou moto original tende a ser mais caro que um modificado. A placa preta também livra o veículo de inspeções veiculares (que vão ser obrigatórias para todos os carros nos próximos anos). E também há um pouco de vaidade – a placa preta prova que o proprietário do veículo soube mantê-lo da forma devida.
Carros com placa preta não precisam oferecer equipamentos (como cintos de segurança, luz de ré, espelhos e piscas) que não sejam originais do carro, mesmo que sejam obrigatórios atualmente.
Placa Preta - Legislação
A regulamentação da concessão da placa preta foi feita pelo Denatran por meio da resolução 56, de 21 de maio de 1998. No texto havia um erro – a idade mínima para o carro ser considerado como parte de uma coleção foi estabelecida como sendo de 20 anos, em vez de 30. Eis a íntegra:

RESOLUÇÃO Nº 56, DE 21 DE MAIO DE 1998

Disciplina a identificação e emplacamento dos veículos de coleção, conforme dispõe o art. 97 do Código de Trânsito Brasileiro.

O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO – CONTRAN, usando da competência que lhe confere o art. 12, inciso I, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro – CTB, e conforme o Decreto nº 2.327, de 23 de setembro de 1997, que dispõe sobre a coordenação do Sistema Nacional de Trânsito, resolve:

Art. 1º São considerados veículos de coleção aqueles que atenderem, cumulativamente, aos seguintes requisitos:

I - ter sido fabricado há mais de vinte anos;

II - conservar suas características originais de fabricação;

III - integrar uma coleção;

IV - apresentar Certificado de Originalidade, reconhecido pelo Departamento Nacional de Trânsito - DENATRAN.

§ 1º O Certificado de Originalidade de que trata o inciso IV deste artigo atestará as condições estabelecidas nos seus inciso I a III e será expedido por entidade credenciada e reconhecida pelo DENATRAN de acordo com o modelo Anexo, sendo o documento necessário para o registro.

§ 2º A entidade de que trata o parágrafo anterior será pessoa jurídica, sem fins lucrativos, e instituída para a promoção da conservação de automóveis antigos e para a divulgação dessa atividade cultural, de comprovada atuação nesse setor, respondendo pela legitimidade do Certificado que expedir.

§ 3º O Certificado de Originalidade, expedido conforme modelo constante do Anexo desta Resolução, é documento necessário para o registro de veículo de coleção no órgão de trânsito.

Art. 2º O disposto nos artigos 104 e 105 do Código de Trânsito Brasileiro não se aplica aos veículos de coleção.

Art. 3º Os veículos de coleção serão identificados por placas dianteira e traseira, neles afixadas, de acordo com os procedimentos técnicos e operacionais estabelecidos pela Resolução 45/98 - CONTRAN.

Art. 4º As cores das placas de que trata o artigo anterior serão em fundo preto e caracteres cinza.

Art. 5º Fica revogada a Resolução 771/93 do CONTRAN.

Art. 6º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.


A menção à idade mínima dos carros foi corrigida em 2001, pela resolução número 127: RESOLUÇÃO N° 127, DE 06 DE AGOSTO DE 2001.

Altera o inciso I do artigo 1o da Resolução no 56, de 21 de maio de 1998 - CONTRAN, e substitui o seu anexo.

O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO-CONTRAN, usando da competência que lhe confere o art. 12, inciso I, da Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro - CTB, e conforme Decreto no 2.327, de 23 de setembro de 1997, que dispõe sobre a coordenação do Sistema Nacional de Trânsito, resolve:

Art. 1o O inciso I do artigo 1o da Resolução no 56, de 21 de maio de 1998 - CONTRAN, passa a vigorar com a seguinte redação:

Art. 1º.......................................................................................................................

I - ter sido fabricado há mais de trinta anos.


Art. 2o O Certificado de Originalidade de que trata o § 3o do art. 1o da Resolução no 56, de 21 de maio de 1998 - CONTRAN, será expedido conforme modelo constante do anexo desta Resolução

Art. 3o Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
ASSIM DEVE SER O CERTIFICADO
(Identificação da Entidade)

CERTIFICADO DE ORIGINALIDADE

Certifico que o veículo cujas características são abaixo descritas, tendo sido examinado, possui mais de 30 anos de fabricação; é mantido como objeto de coleção; ostenta valor histórico por suas características originais; mantém pleno funcionamento os equipamentos de segurança de sua fabricação, estando apto a ser licenciado como Veículo Antigo, pelo que se expede o presente Certificado de Originalidade.

Veículo: marca, tipo, modelo, ano de fabricação, placa atual

(nome da cidade, sigla do Estado, data)

assinatura do responsável pela Certificação

(nome por extenso)

(qualificação junto à entidade)

(endereço e telefone da entidade)
Como é a INSPEÇÃO para Placa Preta
A avaliação de um carro candidato a placa preta pode ter grandes diferenças conforme o clube que a faz – o Denatran não especifica a maneira de fazer a inspeção. Alguns clubes desclassificam veículos que tenham recebido qualquer modificação, enquanto outros apenas tiram os pontos referentes ao item alterado.
O peso de cada item varia de um clube para outro, o que significa que um carro reprovado por um clube pode ser considerado apto à placa preta por outro clube.


Também varia o custo da inspeção e da emissão do certificado. Alguns clubes exigem determinado tempo de filiação antes de fazer a inspeção, e cada um fixa sem restrições o valor de seus serviços. A FBVA sugere que os clubes filiados a ela cobrem no máximo R$ 120 pela avaliação para o certificado de originalidade, dos quais R$ 40 são destinados à federação.


O manual de avaliação fornecido pela FBVA lista 11 situações eliminatórias, que desclassificam o carro:

[[[[[[ NOTA ]]]]]]
FBVA
Fundada em 1987 por apreciadores de carros antigos, a FBVA é um entidade sem fins lucrativos com mais de 80 clubes filiados, que reúnem 4.000 colecionadores - e 21 mil veículos. A FBVA Teve papel fundamental na regulamentação da placa preta. Guilherme Mageste, da FBVA, forneceu documentos e informações para a elaboração deste artigo.
[[[[[[ [ NOTA ] ]]]]]
Fatores de desclassificação para a Placa Preta
1- Modificações ou alterações na carroceria, exceto quando feitas por encomenda do próprio fabricante (caso por exemplo de encarroçadoras como a Karmann-Ghia ou a Brasinca);


2- Pinturas fora do padrão do veículo, sendo aceitas todas as cores do catálogo do fabricante na época de produção do veículo;
3- Rebaixamento da suspensão;


4- Motores e coletores de marcas ou épocas diferentes. Também é necessário que o motor tenha a cor original da época.


5- Bancos diferentes dos originais – por exemplo, bancos individuais instalados em carros que vinham com banco inteiriço.


6- Rodas. Devem ter o diâmetro e a tala originais. Rodas exclusivas de uma versão não poderão ser usadas em outra versão do veículo (a FBVA usa como exemplo o Fusca 1.600 S, que usava rodas de 14 polegadas, em vez de 15 polegadas. As rodas do 1.600 S não podem ser usadas em outro Fusca – e vice-versa);


7- Carros mal conservados, mesmo que originais. No entendimento da FBVA isso fere o princípio de preservação e zelo pelo veículo;


8- Carros ainda em fase de restauração;


9- Falta de equipamentos obrigatórios;


10- Réplicas, a não ser que feitas sob licença do fabricante original;

11- Adaptação de combustível (por exemplo, instalação de gás), exceto no caso de gasogênio, que poderá ser considerado equipamento da época.


Alguns itens da avaliação podem receber nota intermediária, por desgaste, por exemplo. Na avaliação criada pela FBVA a maior nota possível é dada ao item original (ou de reposição, mas semelhante ao original) em perfeitas condições. Não são dados pontos para peças com alterações grosseiras. O avaliador deve estabelecer notas intermediárias para os itens conforme seu estado.


Em relação à cor da carroceria e do motor, o que determina a pontuação é o grau de semelhança com a tonalidade original do veículo. Cores que não eram de série para o modelo não são avaliadas – o carro é automaticamente considerado inapto a receber o certificado.
Como é o emplacamento?
Depois que o clube faz a inspeção, ele emite o certificado de originalidade e o encaminha ao Detran ou Ciretran local, encarregado de emitir o novo Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo.

O procedimento muda conforme o município, mas inclui basicamente o comparecimento ao órgão de trânsito com o documento de transferência, que fica retido até a emissão do novo documento, que indica (no campo Espécie Tipo) que se trata de um Veículo de Coleção.
Depois que o clube faz a inspeção, ele emite o certificado de originalidade e o encaminha ao Detran ou Ciretran local, encarregado de emitir o novo Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo.

O procedimento muda conforme o município, mas inclui basicamente o comparecimento ao órgão de trânsito com o documento de transferência, que fica retido até a emissão do novo documento, que indica (no campo Espécie Tipo) que se trata de um Veículo de Coleção.







Tuchos, qual a diferença?

Tuchos
Existem quatro modelos diferentes de tuchos que podem ser utilizados nos comandos de válvulas para o motor 250. Os mais comuns são os mecânicos e hidráulicos, mas temos também comandos de válvulas que atuam com tuchos "roller" também hidráulicos e mecânicos.
Tuchos Hidráulicos


Os tuchos hidráulicos originais não funcionam bem acima de 4500 rpm e tendem a "esvaziar" quando o motor é utilizado esportivamente, equiparam a maioria absoluta dos motores de 250 polegadas (4100cc). Existem tuchos hidráulicos melhores que os originais fabricados por empresas famosas como a Iskenderian, Crane, Crower e a Competition Cams. A grande diferença destes modelos é que suportam mais abusos de rotações e temperatura sem perder a pressão de óleo interna nos tuchos, agüentando a utilização esportiva até 6000 rpm em alguns modelos. A grande vantagem em utilizar os tuchos hidráulicos é o silêncio de operação, pois a folga é zero, deixando o motor mais "crespo" e rápido nas respostas, principalmente em baixas e médias rotações.


Tuchos Mecânicos

Os tuchos mecânicos originais equiparam os famosos e idolatrados 250-S movidos a gasolina. O ruído característico no funcionamento do motor é justamente causado pela folga necessária para o ajuste. Os tuchos mecânicos originais GM e os fabricados pelas empresas de performance possuem as mesmas características de operação e rendimento, isto é, podem ser utilizados sem problemas em motores que giram estratosféricos 8000 rpm. São os mais indicados para os motores de alto desempenho.


Tuchos hidráulicos do tipo "Roller"


Apesar de ser difícil encontrar comandos de válvulas do tipo "roller" e hidráulico para os motores GM 250, este tipo de tucho é extremamente bem vindo em um motor de rua com propostas serias de performance, pois aliam o modo silencioso de funcionamento, quase uma ausência de ajustes periódicos e grandes vantagens da folga quase 0 no ajuste. Funcionam bem até 7000 rpm e proporcionam respostas ultra-rápidas.


Tuchos Mecânicos do tipo "Roller"


Estes são o supra-sumo dos tuchos. Conseguem aliar a performance do tucho mecânico em termos de rpm e proporcionar uma redução gigantesca no atrito. Só para termos de comparação, se temos um comando de válvulas do tipo mecânico com tuchos "normais" também mecânicos, e o compararmos com um comando de válvulas com as mesmas graduações e levantes, mas do tipo Roller, teremos um ganho superior a 5% de potencia. Um bom conjunto de tuchos do tipo "roller" deve ser escoLhido a dedo pelo preparador para fazer o conjunto perfeito com o comando de válvulas, principalmente em relação ao Offset do posicionamento das varetas, que também são especiais para estes modelos. Podem funcionar perfeitamente ate 10.000 rpm, falta só fazer o motor girar tudo isso.